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Mostrando postagens de abril, 2011

Que mundo maravilhoso!

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Em épocas de tsunamis e chacinas, pode soar estranho que a gente diga que o mundo é maravilhoso. Mas sou uma romântica incorrigível, minha esperança está sempre renascendo e acredito na capacidade humana de criar um mundo melhor a cada dia. Por isso, meus abalos diante das tragédias sempre têm como resposta alguma ação, ainda que mínima, de forma que eu possa fazer a parte que me cabe. Acho mesmo que cada indivíduo que investe em si mesmo sendo uma pessoa mais ética colabora para que o mundo se transforme num cantinho cada vez mais bacana. Notícias boas jamais fizeram sucesso, mas, se nos dedicarmos a procurar, veremos que certamente nossos acertos como humanidade superam os desacertos, do contrário a bola chamada Terra já teria ido pelos ares. Finalizada essa digressão imensa, quero dizer que meu mundo é maravilhoso por muitas razões. Pego emprestadas as palavras deliciosas do poeta Ferreira Gullar a título de explicação: Felizmente, a vida é cíclica, o que 

Paris – Parte 3 – Aonde dá pra ir sozinho de cadeira de rodas? – Instituto do Mundo Árabe

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Instituto do Mundo Árabe (fachada sul).  Imaginem minha boca aberta, ao deparar com esta extraordinária obra da tecnologia e da  arquitetura. (Fotos: Laura Martins) Atenção: Este post foi atualizado e transferido para o novo endereço do blog Cadeira Voadora.  Clique  aqui  para ler.

Paris – Parte 2 – Aonde dá pra ir sozinho de cadeira de rodas? – Louvre

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Museu do Louvre (imagem do Google) Quando viajo, sempre me ocupo em saber aonde posso ir sozinha, tocando minha cadeira de rodas. Afinal, nem sempre nossos acompanhantes desejam ir ao mesmo lugar que nós, não é mesmo? Além disso, às vezes viajo só. Quando fui a Paris (em outubro de 2008), estava ciente de que ficaria três dias sozinha, porque meu acompanhante, o Guile, não teria condições de ficar comigo todos os dias. Planejei bastante antes de sair do Brasil, navegando pela internet e checando a acessibilidade dos locais. Com o   Google Street View *, foi possível ver antecipadamente alguns lugares que gostaria de conhecer, a fim de tomar decisões mais adequadas. Assim, definimos que, acompanhada, eu iria a pontos menos acessíveis, contando com a ajuda do Guile. Na sua ausência, escolheria locais adaptados para pessoas com mobilidade reduzida. É claro que perambular sozinho vai depender do grau de autonomia do cadeirante. Se ele não consegue tocar a cadeir

Praticidades para viagens - Saboneteira com ventosas

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Veja: este é um banheiro adaptado. Cadê  a  saboneteira? (Imagem retirada do Google Imagens) Nós, cadeirantes, enfrentamos em viagens situações no mínimo incômodas. É comum que os hotéis façam adaptações parciais apenas para dar a aparência de estarem cumprindo a lei. Então, vivemos transtornos, como, por exemplo, uma abertura de box excessivamente estreita para a passagem da cadeira de banho; ou uma pia com fechamento frontal, o que faz com que o cadeirante tenha que ficar de lado, todo torcido, para usá-la… Ou ainda, como já aconteceu comigo inúmeras vezes (para ser honesta, a maioria das vezes), o suporte para xampus e sabonetes fica alto demais, ou longe do chuveiro  –  ou simplesmente não existe !! Será que o povo acha que cadeirante não precisa de sabonete nem de xampu?? Gente, possivelmente só uma pequena parcela de cadeirantes consegue ficar de pé. Como ele fará para utilizar seus utensílios de banho se está assentado e a saboneteira está fora do seu alcance? Você po