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Mostrando postagens de agosto, 2011

João Pessoa de cadeira de rodas – Parte 1 – Entrando no mar

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Areia Vermelha (foto da Secretaria de Turismo da Paraíba) Após uma fase em que enfrentei diversos e persistentes problemas de saúde, achei que era hora de tomar um pouco de sol e aproveitar os benefícios da água do mar. Mas destinos de praia estão longe de ser moleza para cadeirantes… Afinal, se locomover na areia ou mesmo tomar banho de mar não são tarefas simples para quem, como diria o Jairo Marques , é “prejudicado das pernas”… ou dos braços. A não ser que a gente vá ao Rio de Janeiro e procure a turma do Adapt Surf , o que estou planejando fazer em breve. Mas me armei de coragem e acatei uma antiga sugestão da Magdinha, que havia gostado muito da cidade. Não me arrependi, e vocês verão por que, em uma série de posts. Isso mesmo! John People renderá vários posts, porque a cidade é ó-ti-ma para todos, mas para cadeirantes é dez! Começando pelo fim Já em Areia Vermelha, no colo do Fernando Resolvi iniciar esta série de posts pelo último passeio, por ter sido

Acessibilidade em construções históricas

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Museu de História Natural - Grande Galeria da Evolução (Paris):  histórico e acessível!! (Foto de Eric Pouhier) Algo que sempre me causou frustração é não poder entrar em prédios históricos por falta de acesso para cadeirantes. Ou conseguir entrar, mas com bastante dificuldade. No Grande Hotel de Araxá (MG), chegaram ao cúmulo de me informar, em 2009 (portanto, após as grandes reformas que o espaço sofreu), que havia acesso para cadeirantes. Quando cheguei lá, não havia nem mesmo uma rampa móvel para transpor os poucos degraus que levam ao lobby. Fui guinchada por dois mensageiros… Durante minha estadia, fui obrigada a pedir audiência com o supervisor de segurança, ou qualquer coisa que o valha, para não ter que passar por esse desafio todos os dias. Então, me deram uma chave de uma entrada por trás do prédio. A desculpa para esse estado de coisas? Trata-se de uma edificação histórica, portanto não pode ser modificada. Grande Hotel de Araxá: maravilhoso, mas preci

Exames de laboratório – Coleta domiciliar

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Uma dica para pessoas com dificuldades de locomoção: vocês sabiam que não precisam sair de casa para fazer exames laboratoriais? Isso mesmo. Há muitos anos, vários laboratórios de análises clínicas disponibilizam coleta domiciliar… Mas, provavelmente, muita gente ainda não está a par disso. Me lembrei estes dias de compartilhar esta informação aqui no blog, já que estou em fase de maiores cuidados com a saúde e, por isso, recorrendo bastante aos laboratórios… Como não é fácil para o cadeirante sair de casa em jejum a fim de enfrentar trânsito em horário de pico, deparar com falta de vaga reservada, acesso precário às edificações, pessoas despreparadas, calçadas detonadas, etc., etc., pegue o telefone, ligue para seu laboratório preferido e agende! E há os que vão à sua casa até mesmo pegar o potinho com material, caso precise fazer exames de fezes ou urina. As taxas variam, mas sempre vale a pena. Afinal, você provavelmente gastaria a mesma coisa com combustível e até mesmo com esta

Paris de cadeira de rodas – Parte 4 – Museu Rodin

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Hôtel Biron, ao fundo, e jardins do Museu Rodin. ( Todas as fotos tiradas por mim.) Você pensou que meus posts sobre Paris tinham terminado? Se enganou… Ainda há muitas coisas a contar para facilitar a viagem de cadeirantes! Vamos ao Museu Rodin ? Se você, como eu, curte turismo cultural e ama arte, esse é um programa obrigatório. Estar frente a frente com as deslumbrantes esculturas de Rodin não tem preço. O museu está instalado no imóvel utilizado pelo escultor como oficina (o Hôtel Biron). Mas o grande diferencial é que há obras tanto no interior da construção como espalhadas pelo belíssimo e agradável jardim. Fui sozinha. Peguei um táxi no Instituto do Mundo Árabe, com um gentil motorista, que teve total boa vontade de me ajudar tanto no embarque como no desembarque. Mas no desembarque nem foi necessário. Como já contei em post anterior , o segurança do museu, logo que viu a cadeira de rodas, se adiantou e tomou conta da situação. Me conduziu até o interio