Cadeira Voadora

Quer viajar, mas não tem ideia de como desenhar o mapa do tesouro? Aceita dicas? (Imagem: Stock.xchg) Você quer viajar, mas não sabe por onde começar. Então, pensando em facilitar o processo, vai a uma agência de viagens e compra um pacote. Será que essa é a solução? A primeira coisa que você tem de saber é que mesmo as agências podem lhe oferecer algo personalizado. Basta ligar para o agente de turismo, ou ir à agência, e especificar o que deseja: ·         voo pela companhia X; ·         hotel Y; ·         receptivo assim ou assado; ·         seguro-viagem com tais e tais características. Individualize a viagem! (Imagem: Stock.xchng) Se você tem qualquer particularidade – e não me refiro apenas às deficiências – é importante que personalize sua viagem. Por exemplo: você é uma sapeca vovó que curte inclusive esportes radicais. O que vai fazer viajando com um grupo de pessoas de qualquer idade que aprecia programas padronizados, sem nenhuma criatividad

Página de revista escaneada por mim,  contendo publicidade da Mitsubishi Motors. No início de 2010, ao percorrer as páginas de uma revista, deparei com a imagem ao lado. Aliás, essa imagem é só a metade da propaganda, que ocupava duas páginas. Mas o essencial está aqui. Na ocasião, eu atravessava uma fase de grandes desafios. E quando estamos no meio da tempestade, às vezes não conseguimos nos lembrar de que tudo passa… #fato Mas ao ver a propaganda da Mitsubishi, meu coração se encheu de esperança. Não apenas me lembrei da transitoriedade dos acontecimentos como percebi a verdade da afirmativa: “Cada obstáculo que você supera se transforma em mais um caminho”. Naquele momento, estava com lesões musculares, infecção urinária e enfrentava desafios com o namorado, entre outras coisas. Situações comuns, mas que podem ganhar novas e acentuadas cores na experiência de uma pessoa cadeirante, em razão das peculiaridades que cercam seu cotidiano. Como tocar a cadeira de

Bar no centro histórico, perto da Rua do Rosário e do CCBB. (Foto: Laura Martins) A esta altura, os leitores deste blog já sabem que gosto de comer bem. Curto o turismo voltado para a gastronomia, e onde quer que eu vá me informo sobre os bons restaurantes, cafés, padarias, etc. Conhecê-los faz parte dos meus objetivos numa viagem. Se jamais esqueço as paisagens que me encantam, muito menos os aromas e sabores. Para a ida ao Rio, selecionamos alguns lugares que gostaríamos de conhecer: indicações de amigos ou dos sites da Constance Escobar e do Ricardo Freire. Você confere tudo neste post. E, como eu já disse em outro lugar, não saia sem o mapa da cidade. Ele foi fundamental para nós… Se você não tem acesso à tecnologia, use os mapas de papel. (Foto: Laura Martins) Rua do Rosário Fica no centro histórico do Rio, e uma das quadras tem casarões restaurados e restaurantes muito bacanas. A indicação é do site da Constance. Vale passar lá para se retemperar após u

Praia Acessível. Imagem do blog Mão na Roda . Todos que acompanharam meus preparativos para a viagem ao Rio sabiam que uma das grandes motivações para o passeio era conhecer o projeto Praia Acessível, promovido pela ONG Adapt Surf . Tinha ouvido falar do projeto, pela primeira vez, na novela Viver a Vida . Não gosto de novelas, mas acompanhei esta por causa da personagem Luciana, que era cadeirante. Em um dos capítulos, ela foi à praia com a mãe e a irmã, a fim de conhecer o projeto e tomar um banho de mar. Foi então que fiquei sabendo que já havia, no Brasil, quem aplicasse a ideia de estender uma esteira na areia, para a passagem de pessoas com dificuldade de locomoção, e de colocar à disposição uma cadeira anfíbia, que não afunda na areia e flutua no mar. Simples assim, mas algo que exige investimento financeiro e pessoal treinado para oferecer assistência e segurança à pessoa com deficiência. Ou seja: é necessário conscientização de que o acesso da PCD ao lazer é fu