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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

Relaxar é preciso!

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Entrada do restaurante Ao Pé do Jatobá. (Foto: Laura Martins) Morar numa metrópole traz grandes vantagens para uma pessoa com mobilidade reduzida. Temos mais acesso aos serviços de saúde, à cultura, à educação e ao lazer, por exemplo. Por outro lado, o cotidiano é estressante – para qualquer pessoa, com deficiência ou não, é claro. O ar poluído, o burburinho constante, o trânsito caótico, tudo isso às vezes me deixa esgotada, desejando momentos de tranquilidade. Quando é possível viajar, ou pelo menos passar um fim de semana em um lugar que favoreça o descanso, ótimo. Mas às vezes isso não é possível. É por isso que valorizo muito os restaurantes que oferecem um ambiente agradável, ao ar livre, com plantas ou, na melhor das hipóteses, em meio à natureza. Você também curte? É disso que vou falar hoje. Restaurante Pellegrino (Imagem do Google) Uma varanda com muitas plantas O Pellegrino é uma ótima opção em Belo Horizonte para quem deseja um ambiente gostoso.

Cafeterias de shopping – Belo Horizonte

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Ah, eu amo uma cafeteria. Não, não é que eu seja fã de café… O que eu gosto mesmo é do clima leve, com gente alegre, conversando mais baixo que em bar, quem sabe com uma boa música ao fundo – um jazz ou uma bossa nova. Curto também os lanchinhos e comidinhas que a gente encontra nesses lugares. Bolos gostosos, sobremesas que fazem o olho brilhar, pães de queijo caprichados, sanduíches descolados, massas e pratos leves. Infelizmente, muitas cafeterias de BH ainda não têm acesso para cadeirantes. Ainda assim, será possível deixar umas dicas aqui pra vocês curtirem uma bebida com café – com álcool ou não – ou um chá. Eba! Em post anterior, já falei do Café Três Corações  (clique no link para ler): o ponto é gostoso, mas o cardápio deixa a desejar. Bem, vale o clima da praça onde ele se localiza. Hoje destaco algumas cafeterias no Shopping Diamond Mall , que fica numa região nobre da capital mineira: o Bairro de Lourdes. Sabe qual é a grande sacada de ir a uma cafet

A educação e o cartão de crédito

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Queremos ter acesso às máquinas leitoras  de cartão de crédito! Não dá pra esperar que as pessoas entendam as nossas necessidades se não as comunicarmos com clareza. Eu sei que há quem pense diferente, mas, do alto dos meus mais de 40 anos bem vividos, cheguei à conclusão de que não devo esperar isso nem mesmo das pessoas que amo e que me amam. Aprendi essa lição a duras penas. Minha mãe foi a pessoa que mais dificuldade teve de aprender a colocar a cadeira de rodas no porta-malas do meu carro... Até hoje ela tem dificuldade de empurrar minha cadeira, embora não tenha nenhuma para me ajudar em várias outras necessidades relacionadas à deficiência física. Meu padrasto – pessoa boníssima e distante de qualquer tipo de egoísmo – me jogou no chão ao subir um meio-fio comigo. Isso mesmo: elevou a cadeira como se ela fosse um carrinho de pedreiro e ele quisesse despejar o conteúdo. Num dia de chuva, uma amiga me alertou para que saísse do carro “correndo”, para não estragar a chap