Postagens

Mostrando postagens de dezembro, 2011

Rio de Janeiro para cadeirantes 3 – Centro histórico e Confeitaria Colombo

Imagem
Centro histórico do Rio de Janeiro (foto retirada daqui ) O Rio oferece muitas possibilidades de passeios para cadeirantes, algumas mais desafiadoras que outras. Sua escolha precisa se basear em suas condições físicas, seu gosto pela aventura, seu entusiasmo. Não se deixe limitar por informações sobre o que é acessível e o que não é. Mas, claro, não se coloque em risco! Centro histórico A parte histórica no centro do Rio oferece muitas atrações. É tudo plano, e as construções são lindas. Mas, lamentavelmente, a maioria dos prédios não oferece acesso para cadeirantes, alguns estão em franca decadência; as calçadas estão quebradas, algumas são muito estreitas, não há rebaixamentos na maioria dos pontos, e há ruas com calçamento de paralelepípedo. Praça XV, Paço Imperial (foto daqui ) Isso não foi suficiente para que eu e Josane desistíssemos. Ainda bem. Passeamos por toda a Cinelândia, que é o nome popular da região do entorno da Praça Floriano. De acordo com a Wik

Rio de Janeiro para cadeirantes 2 – teatro e exposição

Imagem
Confortavelmente instalada na frisa, de frente para o palco. (foto de Josane Barbosa) Ao visitar uma cidade, um dos meus grandes interesses é, sem dúvida, conferir as ofertas culturais. O Rio é uma opção perfeita nesse caso, pois há sempre uma infinidade de peças, shows e exposições em cartaz. Eu fazia questão de conhecer o belíssimo Theatro Municipal , recém-reformado e, segundo a imprensa, com acesso para pessoas com dificuldades de locomoção. E tínhamos também a intenção de assistir à peça A alma imoral , monólogo com Clarice Niskier, em cartaz no Teatro do Leblon . Ficamos poucos dias na cidade, mas, em nossas voltas pelo centro histórico, ainda conseguimos visitar a interessante exposição sobre a Índia, em cartaz no CCBB . Libreto e ingresso do concerto a que assistimos... (Foto: Laura Martins) Aborrecimentos no Theatro Municipal Fachada do Theatro Municipal. Foto retirada daqui . Vocês não podem imaginar o trabalho que deu comprar um ingresso c

“Minha alma canta, vejo o Rio de Janeiro…”

Imagem
Em novembro, no Rio, curtindo bons restaurantes na Rua do Rosário Ir ao Rio a turismo era um grande desejo meu. Tão perto, tão longe… Ia passando outros passeios na frente, e o Rio ia ficando. Já conhecia a cidade, mas havia ido para congresso ou bienal do livro, jamais a passeio. Lembro-me bem da primeira vez, há cerca de 17 anos. Do hotel até o local do congresso, ia de ônibus, num bom trecho ao longo da praia. Meu coração ficava apertado diante de tanta beleza, e as lágrimas rolavam. Eu sou assim mesmo: beleza me faz chorar. Agora, eu tinha bons motivos para não mais adiar a viagem. Tudo conspirava a favor. Estava com tempo, tinha boa companhia e queria muito conhecer o projeto Praia Acessível, passar pente fino no centro histórico e conferir a acessibilidade do Forte de Copacabana, da qual havia me falado a arquiteta Claudia Aguiar em um comentário neste blog. Além disso, queríamos conhecer alguns restaurantes indicados pela Constance Escobar e pelo Riq Freire (abrir