Parque Ibirapuera (SP) para cadeirantes
Fonte no Parque Ibirapuera (Fotos deste post pertencem ao acervo de Laura Martins) |
Sou do tipo introspectivo; agitação e ruídos me cansam. Por isso, acho muito bom passear junto à natureza, curtindo o silêncio, o ar menos poluído, ouvir o canto dos pássaros e as folhas agitadas pelo vento.
Que dizer, então, de um piquenique? Ou de ler um bom livro
encostado numa árvore? Amo muito tudo isso! E nem é preciso sair da cidade para ter acesso a sossego e natureza, quando se tem a opção dos
parques.
Hoje falo do Parque
Ibirapuera, que eu ainda não conhecia. Nesta última ida a São Paulo (clique aqui para ler), meu namorado e eu passamos
algumas horas muito gostosas por lá! E foi tão fácil transitar com a cadeira de
rodas que fiquei desejando ter um parque assim pra chamar de meu… Em Belo
Horizonte, onde moro, os parques não são muito acessíveis, em parte por causa
do relevo acidentado da cidade, em parte pela falta de atenção e de interesse do
poder público.
O Parque Ibirapuera, para efeito didático, pode ser dividido
em duas partes: as áreas externas (jardins, lagos, quadras) e os equipamentos
ou atrações (Oca, Bienal, MAM, Planetário), que são os espaços construídos. Se
você clicar aqui, poderá explorar menus que lhe mostrarão cada uma dessas
áreas.
Uma reportagem da Folha
de S.Paulo (clique aqui para ler) nos informa que a área de 1,5 milhão de
metros quadrados do parque “é dividida por inúmeras tribos – de dorminhocos a
jogadores de basquete, de lutadores de batalha campal a praticantes de
meditação”.
O parque possui 10 portões com horários e formas de acesso
diferentes. Confira essas informações clicando aqui, no site da Prefeitura de SP.
Ficamos hospedados na Vila Mariana, pertinho do Ibirapuera,
mas não dá pra ir a pé; são cerca de 2km, rapidamente alcançados de táxi.
Como o Ibirapuera é muito extenso, não sabíamos por onde começar
o tour. Ao tomar o táxi, perguntamos ao motorista, que nos sugeriu começarmos pelos
equipamentos. Então, ele entrou no parque e nos deixou atrás do Museu de Arte
Moderna. Não encontramos um local que disponibilizasse um mapa, mas agora, ao
fazer este post, vi neste site que podemos conseguir um no portão 1o. Bem, para ter certeza, creio que vale dar um telefonema para lá antes de ir. ;)
(11) 5573-4180
A Praça Rosa-dos-Ventos merece uma longa pausa. O mosaico é maravilhoso. |
Detalhe da Rosa-dos-Ventos |
Gostamos da sugestão do motorista. Circulamos os equipamentos, passamos por skatistas na pequena área livre da marquise, encontramos diversos ciclistas passeando pela ciclovia. Era manhã de quinta-feira, então não estava cheio – e o silêncio reinava. As pessoas passavam conversando baixinho, aqui e ali algumas aproveitavam o tempo para refletir um pouco, outras tomavam sol, outras liam.
Passamos por uma rosa dos ventos, e um cisne veio nos
encontrar, achando que éramos portadores de boas novas (comida!). Nos sentamos
num dos bancos a fim de apreciar a paisagem.
Mais adiante, paramos novamente, para curtir a fonte, que fica ligada
em horários definidos. Informe-se aqui.
Em seguida, almoço. O parque tem várias opções, para diferentes gostos e expectativas. E há muitas opções de sucos e saladas. Fiquei bem
satisfeita!
Por onde passamos, não vi problemas para o acesso de
cadeirantes. Parei num banheiro, e ele estava limpo e era suficientemente amplo,
com barras de apoio. Nenhuma sofisticação, mas com o uso plenamente possível. Lembrei-me dos banheiros de alguns parques de Belo Horizonte e de minha vontade de chorar cada
vez que precisei usá-los…
Um cisne esfomeado pronto para o ataque... |
Sol, brisa, silêncio... |
Como nosso tempo era curto – eu queria passar a tarde na
Reatech –, não tivemos condições de conhecer os equipamentos. Contudo, não
seria um dia inteiro disponível que nos daria essa opção. Creio que sejam atrações
para serem conhecidas em doses homeopáticas; afinal, todas oferecem muita
informação, muita beleza.
Aprecio o modo slow de fazer turismo… Mas, evidentemente, há os que curtem a velocidade e a quantidade. De qualquer modo, para saber o que está à sua disposição, clique aqui. No menu superior, passe o cursor na guia Atrações e faça suas escolhas!
Aprecio o modo slow de fazer turismo… Mas, evidentemente, há os que curtem a velocidade e a quantidade. De qualquer modo, para saber o que está à sua disposição, clique aqui. No menu superior, passe o cursor na guia Atrações e faça suas escolhas!
Aqui, você
faz o download da programação do parque.
Ah! Você quer examinar os mapas antes de se aventurar? É
exatamente isso que eu faço! Há vários. Clique nos links:
O que você acha de descer da cadeira, se sentar no gramado, protegido pelas árvores, e ficar apreciando o balé das águas? |
Mais balé... Outro passo de dança. |
Os banheiros estavam limpinhos |
Minha sugestão é que você vá preparado para passar o dia! O Guia Folha mapeou as tribos que habitam
o parque (desde dorminhocos até praticantes de "slackline") e também traz informações sobre o
que acontece por lá em cada dia da semana, como prática de yoga ou tai chi
chuan. Clique aqui para saber mais e fazer seu planejamento.
No Facebook você também pode acompanhar o que rola no maior
parque de São Paulo. Confira, por exemplo, este perfil.
E então? Curtiu?
Abração e até os próximos posts, quando falarei sobre táxis
acessíveis e mais restaurantes em São Paulo.
Saiba mais:
Parque Ibirapuera: estacionamento e acessosPara ter acesso aos demais posts sobre São Paulo no Cadeira Voadora, clique em:
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Olá Laura,
ResponderExcluirFico muito feliz em saber que nosso projeto "ROSA-DOS-VENTOS" do Parque Ibirapuera tem recebido bem os cadeirantes. Parabéns pelo Blog.
Obrigada pela visita, Márcio! Fiquei encantada com a rosa dos ventos, mas quem não fica? Abraço!
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